Com um cenário mercadológico extremamente competitivo, em que a inovação diferencia e destaca as empresas, o uso dos chamados softwares de gestão, ocupam uma posição de destaque.
Isso se dá graças aos benefícios que ele oferece – diminuição do impacto ambiental, maior segurança para os funcionários, melhoria nos índices de satisfação interna, aumento da qualidade de vida, vantagem competitiva, aumento de transparência, redução de burocracia, aprimoramento do clima organizacional, padronização de processos e fortalecimento da marca entre o público interno e externo.
No entanto, para que o sistema de gestão ofereça essas vantagens para as organizações, é necessário que gestores realizem o monitoramento de alguns indicadores: de qualidade, de saúde e de sustentabilidade.
O indicador de qualidade monitora o número de produtos e equipamentos que apresentam defeitos, a quantidade de matéria-prima e recursos humanos que são utilizados e desperdiçados durante a produção, a quantidade de reclamações feita por parte de consumidores em relação ao produto final e a quantidade de tempo despendida em cada processo.
O indicador de saúde tem como função mostrar o número de acidentes de trabalho, as horas de treinamento oferecidas, as despesas com planos de saúde, a quantidade de atestados médicos entregues, o número de faltas ao trabalho com ou sem justificativa, e o tempo investido em campanhas de segurança do trabalho e saúde.
Já o indicador de sustentabilidade indica os principais focos de consumo de água e energia dos processos operacionais, a quantidade de resíduos e lixo produzidos, o destino dos dejetos, a utilização da matéria-prima biodegradável e o encaminhamento de recursos para locais de reciclagem ou reaproveitamento.
O sistema de gestão mais conhecido e utilizado nas empresas é o Enterprise Resource Planning (ERP), que serve para o controle financeiro, fiscal e contábil da organização, integrando informações de todos os setores sobre receitas, despesas, estoque, entre outros.
A maioria dos softwares de ERP possui as camadas de aplicação, banco de dados e framework, além de terem duas visões: uma departamental e outra por segmento.
A visão departamental permite observar as operações de cada departamento em uma única tela, tornando o manuseio para o gestor e outros membros da equipe mais simples; já a visão por segmento é voltada para o atendimento de necessidades específicas de ramos de atividades.
Para o ano de 2019, algumas tendências em ERPs estão surgindo como forma de entregar ainda mais benefícios para as empresas. Com isso, empreendedores devem voltar sua atenção para a mobilidade dos sistemas, integração com Business Intelligence, amadurecimento de Big Data e Internet das Coisas e outras metodologias ágeis de otimização.
Primeiramente, a mobilidade dos sistemas de gestão é uma das principais preocupações que os gestores devem ter na hora de escolher seu software. Hoje em dia, o Cloud Computing, ou computação em nuvem, tem se mostrado como um potencializador de ERPs, possibilitando um backup seguro dos dados, que são armazenados em rede, evitando a perda por motivos acidentais ou não.
Ainda, com o a maior aceitação ao home office, é importante que sistemas de gestão estejam preparados para serem utilizados em qualquer lugar, por qualquer funcionário, por meio de notebook, tablet ou smartphone.
Além disso, a integração de softwares de gestão com o Business Intelligence está crescendo entre as empresas e sendo muito buscada como solução. Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação, apenas gerar relatórios com os dados obtidos através de sistemas de gestão já não é mais suficiente e as organizações sentem a necessidade de utilizá-las de uma forma mais inteligente.
Em adição a isso, aumenta o amadurecimento do Big Data e da Internet das Coisas, que já estão sendo implementados em rotinas de logística, distribuição, produção e análise de dados.
Com isso, os sistemas de gestão demonstram ser a saída para empresas que querem se manter em competição no mercado, mas, para isso, algumas soluções devem ser implementadas ao próprio software para que ele entregue resultados cada vez melhores.
Fonte: IT Forum